Representantes da Associação Goiana dos Produtores de Cachaça de Alambique (Agopcal), acompanhados de membros do Arranjo Produtivo Local (APL) da Cachaça em Goiás, estiveram na sede da Emater – Agência Goiana de Assistência Técnica, Extensão Rural e Pesquisa Agropecuária nesta terça-feira (12) para apresentar à Agência as demandas do setor para o Estado para os próximos quatro anos.
A reunião se estendeu ao longo de todo o dia. Na pauta, questões técnicas e políticas que a comunidade julga necessárias para o crescimento e o fortalecimento da produção de cachaça em Goiás. As demandas foram apresentadas dentro do projeto “Paixão de Alambique” que, segundo o presidente da Agopcal, Luiz Manteiga, busca melhorar a competitividade e a sustentabilidade da cadeia produtiva goiana de cachaça por meio da integração das demandas dos produtores com a atuação do setor público.
Supervisor de Organização Rural da Emater, Robson Luís esteve à frente do encontro e foi o responsável por intermediar junto aos produtores locais as questões por eles apresentadas. De acordo com o ele, os anseios dos produtores de cachaça estão ligados, principalmente, à capacitação profissional dos trabalhadores empenhados na cadeia, à formalização e legalização dos processos que levam ao reconhecimento do produto desenvolvido como cachaça, à fiscalização e penalização de produtores ilegais e ao melhor aproveitamento do potencial turístico da região onde se encontram os alambiques.
Além disso, pontua Robson, os produtores buscam apoio para o melhoramento da cana de açúcar melhor recomendada para a produção da cachaça da alambique. E no que concerne à atuação da Emater, o superintendente afirma que a agência possui muito potencial para contribuir.
Dos 17 municípios goianos produtores de cachaça, onze estiveram no encontro, como Orizona, Bela Vista, Formosa, Itumbiara, Caldas Novas e Palestina de Goiás. Juntos, eles afirmam produzir hoje cerca de 1,5 milhão de litros ao ano.
Gerência de Comunicação para Inovação – Emater
Foto: Nivaldo Ferr/Emater
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