Equipes da Agrodefesa vacinam animais em comunidades quilombolas no Nordeste goiano

Até o dia 29 deste mês, equipes profissionais da Agência Goiana de Defesa Agropecuária – Agrodefesa deverão vacinar cerca de 14 mil animais bovídeos (bovinos e bubalinos) de zero a 24 meses em propriedades rurais localizadas em comunidades quilombolas, conhecidas como Kalungas, no Nordeste goiano. As vacinas foram doadas pelo Fundo de Desenvolvimento para a Pecuária em Goiás – Fundepec/GO.

As ações de vacinação nessas áreas são realizadas por equipes da Gerência de Fiscalização Animal e das Unidades Regionais Rio Paranã (Posse) e Rio Itiquira (Formosa) da Agrodefesa. Além da vacinação dos animais, os profissionais da Agrodefesa também aproveitam para orientar os proprietários rurais sobre enfermidades dos animais, necessidade de vacinar também contra brucelose e raiva, cuidados que devem ser tomados no manejo e nutrição do rebanho e outras formas de educação sanitária. Também estão fazendo o mapeamento das propriedades, informando as coordenadas geográficas e definindo as rotas de acesso às mesmas.

Ação estratégica

A vacinação naquela região, cujas comunidades ficam nos municípios de Cavalcante, Monte Alegre de Goiás, Nova Roma e Teresina de Goiás, é considerada estratégica pela Agrodefesa devido à localização de difícil acesso e também por razões sociais e financeiras, já que são pequenos produtores rurais que criam animais de subsistência, sem acesso a informação/orientação adequada sobre sanidade animal, além do baixo poder aquisitivo.

O presidente da Agência, José Essado, ressalta que esta iniciativa, realizada com apoio de Fundepec, é de caráter social, mas tem significado muito mais amplo, porque garante a sanidade do rebanho, em especial no combate à febre aftosa, mantendo Goiás livre da doença com vacinação. “Precisamos agir com eficiência e tomar todas as precauções e cumprir as medidas sanitárias e legais, conforme estabelecido pelo Ministério da Agricultura, para que, em 2021, possamos retirar a vacina e conseguir o status de Estado livre da aftosa, sem vacinação”, enfatiza José Essado.

Comunicação Setorial da Seapa com informações da Comunicação da Agrodefesa


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