Plantas medicinais substituem remédios no manejo de animais

Emater compartilha conhecimento com produtores e pesquisadores no VI Dia de Campo, da Embrapa Arroz e Feijão

Incentivar o cultivo de plantas medicinais pelo pequeno produtor e até mesmo no quintal de casa. Foi com esse objetivo que a Emater – Agência Goiana de Assistência Técnica, Extensão Rural e Pesquisa Agropecuária expôs, na manhã desta sexta-feira (22), a estação Quintal Agroecológico, no VI Dia de Campo da Fazendinha Agroecológica da Embrapa Arroz e Feijão.

Uma a uma, as espécies foram apresentadas aos participantes, que se dividiam entre estudantes universitários e técnicos, produtores rurais, técnicos consultores e profissionais da área.

Taís Ferreira de Almeida, Engenheira agrônoma

Engenheira agrônoma da Emater responsável pelo Quintal, Taís Ferreira de Almeida atuou na estação em conjunto com profissionais do Cremic, o Centro Estadual de Referência em Medicina Integrativa e Complementar, antigamente chamado de Hospital de Medicina Alternativa, para compartilhar conhecimento com os participantes.

Na exposição foram abordadas técnicas de manejo e cultivo, além do detalhamento do princípio ativo, da atuação de cada planta e de sua aplicabilidade nos mais diversos níveis, desde o consumo humano aos à substituição de fármacos na pecuária.

Para Taís, o principal objetivo da estação foi abordar a sustentabilidade e proporcionar conhecimento para a autonomia dos produtores. “A partir do conhecimento o produtor passa a ter autonomia, ele não fica só preso às grandes indústrias. Ele não vai precisar de mais ninguém para além das fronteiras da sua propriedade.”

Além disso, frisa a engenheira, as plantas medicinais auxiliam significativamente no equilíbrio ambiental, na minimização de riscos e na saúde dos envolvidos “vez que, via de regra, ao falar do pequeno produtor estamos falando de mão de obra familiar”.

Citronela, repelente natural

Como exemplo prático, Taís levanta que ao se utilizar da citronela o agricultor está abrindo mão do uso do repelente químico no manejo do carrapato. Há ainda espécies com potencial para a substituição de vermífugos, controle de pragas e diversas outras utilidades.

A estação foi apenas uma das quatro que compuseram o evento realizado na sede da Empresa Brasileira de Pesquisa Agropecuária, em Santo Antônio de Goiás. Durante todo o dia, agricultores, estudantes e técnicos da área se reuniram em torno de atividades que apresentaram novidades em pesquisa e tecnologias desenvolvidas pela unidade e por parceiros.

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Fotos: Nivaldo Ferr
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