Agricultores familiares assistidos pela Emater promovem colheita em 30 hectares de arroz no projeto Lavoura Comunitária

Projeto beneficia 80 famílias de pequenos produtores rurais de São Francisco de Goiás

Com expectativa de número recorde, agricultores familiares assistidos pelo Governo de Goiás, por meio da Agência Goiana de Assistência Técnica, Extensão Rural e Pesquisa Agropecuária (Emater), iniciaram neste mês a colheita em cerca de 30 hectares de arroz cultivados na Lavoura Comunitária de São Francisco de Goiás, município da região central do estado. O projeto beneficia 80 famílias de pequenos produtores da comunidade local, oferecendo novas oportunidades para os trabalhadores rurais e estimulando a produção de arroz na cidade.

A iniciativa surgiu há mais de 15 anos, por meio de uma parceria com a Prefeitura Municipal e Empresa Brasileira de Pesquisa Agropecuária (Embrapa), que atua na recomendação das cultivares a serem utilizadas. Desde então, a Lavoura Comunitária conta com um corpo técnico formado por profissionais da Emater e da Secretaria de Meio Ambiente e Agricultura de São Francisco, que supervisionam os agricultores em todas as etapas de cultivo, da análise de solo à colheita. 

“Essa é uma visão empreendedora que a prefeitura tem, muito importante para os agricultores familiares locais. A lavoura serve como um estimulante ao associativismo, incentivando o trabalho em cooperação”, afirmou o diretor de Assistência Técnica e Extensão Rural da Agência Goiana, Antelmo Teixeira. O diretor destacou ainda o aspecto econômico, uma vez que o arroz é uma cultura pouco tradicional na região, fator que lança novos contornos sobre o projeto, ressaltando sua contribuição para o setor de cereais.

De acordo com o técnico agrícola da unidade local, Roney Gama, foi utilizada este ano a BRS Esmeralda, uma variedade que se destaca pela alta produtividade e qualidade de grãos. Já na última safra, além da Esmeralda, foi cultivada a BRS A501 CL, caracterizada pela elevada estabilidade no rendimento de grãos inteiros, e a BRS Sertaneja, que possui plantas vigorosas e com boa resistência ao acamamento. Segundo ele, a Emater é responsável, em conjunto com especialistas da Secretaria Municipal, pela elaboração e execução do planejamento de assistência técnica. Entre outras ações, foram realizadas a preparação e correção do solo, aplicação de herbicidas e, nesta última fase, a supervisão durante a colheita.

Os profissionais envolvidos esperam que esta safra supere a de 2018/2019, quando foram colhidas 1048 sacas de 60 quilos de arroz. No ano passado, a área cultivada foi de 32 hectares, com plantio em janeiro e colheita em maio. A média de produção foi de 32,75 sacas por hectare. Conforme o médico veterinário Leandro Assis, que também atua na Lavoura Comunitária, o arroz cultivado é destinado para a própria alimentação dos agricultores e de seus familiares, merenda escolar e projetos sociais no município.

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